Aconteceu, virou debate!
Na madrugada de quarta-feira picharam o muro da escola. Vimos pelas câmeras que foi um casal de jovens. Tomamos as devidas providencias junto a policia, mas os estudantes ficaram inconformados com essa agressão.
Na quinta, os alunos do 6º ao 9º ano discutiram o acontecido com os professores – em um momento no início do dia, que chamamos de Linha de Resolução de Conflitos – e decidiram escrever alguns cartazes:
“Por que alguém preocupado com o respeito ao território indígena faz seu protesto invadindo o território do outro? O nosso?”
“Por que adultos que julgam ter algo importante a dizer o fazem escondido, clandestinamente, ao invés de bater em nossa porta e falar?”
“Às pessoas que ‘jogaram’ algo em nosso muro, informamos que bateu e NÃO VOLTOU, ENTROU!”
“Pedimos que da próxima vez, toque a campainha. Aqui a expressão é livre e prioridade!”
A pichação (e seus muitos aspectos) está sendo utilizada por diversas disciplinas…
Nesta escola, até o que seria um ato banal de vandalismo se transforma em conhecimento e aprendizado!